Ah, se eu tivesse dez anos a mais….
Quantas vezes você ouviu a frase:?
“Se eu tivesse dez anos a mais, a experiência me ajudaria a lidar com a situação de hoje”.
Sinceramente, diante do cenário atual, a fase é mais do que atípica e por incrível que pareça, dependendo da sua geração, se for igual a minha que é a “X”, os cinquentões, pensaria talvez no inverso.
Mas, qual é a melhor opção?
Sem dúvidas, mesclar a experiência com inovação. Um bom exemplo são as startups. Engana-se quem pensa que esse modelo só atrai jovens. Uma pesquisa divulgada em 2018 pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) aponta que os Ceos das startups do Vale do Silício, têm, em média, 42 anos.
Um outro exemplo interessante de modelo híbrido de gerações são as empresas familiares de sucesso. A primeira geração que tinha como discurso as frases: “aqui sempre foi feito assim”, ou “time que está ganhando não se mexe”, percebeu que a gestão tradicional deveria dar espaço a gestão mais moderna e a segunda e até mesmo a terceira geração passaram a ingressar nas tomadas de decisões. Boa parte desse perfil de empresas também opta por uma gestão mais profissional, fora do clã familiar.
Lembre-se que a gestão de pessoas está à frente da gestão do negócio. Esse pensamento converge com a do empresário Jorge Paulo Lemann: “Nosso negócio não é cerveja, nem hambúrguer ou ketchup, é gente”. Ele defende a tese de quem faz uma empresa são as pessoas. Lemann é um dos, senão o maior empreendedor do país e pratica a cultura híbrida quando adquire novas empresas.
Seguem duas citações ótimas para refletir:
“Antecipe-se quando você tiver pessoas com mais idade por perto. Elas podem ter algo que você desconhece”. De Alberto Saraiva, fundador do Grupo Habib´s em entrevista ao PME NEWS.
“Acredito nos jovens que trazem sempre no rosto um fio de otimismo e alegria, como lamparina dentro do coração e o transmitem aos outros”. De Indira Gandhi, ex-primeira ministra da Índia.
Mas, afinal, você gostaria de ter dez anos a mais ou a menos?