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REALIZAÇÃO: Bit Partner | DIREÇÃO: Sidney Cohen

Parceria entre empresas, de opção à solução

Em uma sociedade no negócio, a fidelização é o pré-requisito para o sucesso de ambas as partes. Em se tratando de parcerias entre empresas não é diferente. A confiança é o elo que os une. Seja na relação da representação comercial em um negócio, ou mesmo, entre fornecedores e clientes, a parceria faz-se presente nos momentos mais importantes, principalmente nos de maiores dificuldades. É o que sinaliza Sidney Cohen, diretor da Bit Partner, que tem a parceria no nome, em entrevista exclusiva ao PME NEWS e orienta o leitor para ele ter sucesso no modelo de parceria de negócios ao mercado.

Bastidores

  • Segundo estudo IPC Maps 2019, o consumo nacional das famílias deve movimentar R$ 4,7 trilhões, impulsionando o PIB esse ano. As capitais devem perder espaço no consumo (de 29,6% em 2018 para 28,9% em 2019) e o interior deverá reagir pouco (de 54% em 2018 para 54,4% esse ano). Segue distribuição dos gastos dos consumidores.

             – Manutenção do lar (incluindo aluguéis, impostos, luz, água e gás) — 26,8%

            – Alimentação (no domicílio e fora) — 17,3%

            – Transportes e veículo próprio — 7,4%

            – Medicamentos e saúde — 6%

            – Vestuário e calçados — 4,8%

            – Materiais de construção — 4,3%

            – Recreação, cultura e viagens — 3,2%

            – Eletrodomésticos e equipamentos — 2,4%

           – Educação e higiene pessoal — 2,2% cada

           – Móveis e artigos do lar — 1,9%

           – Bebidas — 1,3%

           – Artigos de limpeza — 0,7%

           – Fumo — 0,6%.

 

  • Um estudo divulgado pela Agência Nacional das Águas (ANA) prevê aumento de 24% de consumo de água até 2030. A cada segundo são utilizados, em média, 2 milhões e 83 mil litros de água no Brasil. Com a previsão, em 2030 superará a marca de 2,5 milhões de litros por segundo. A agricultura irrigada é responsável por 52% de toda a água retirada do país. Seguido por Abastecimento urbano com 23,8% e indústria 9,1%.
  • A tecnologia envolvendo o Reconhecimento Facial deve movimentar US$ 7,8 Bilhões no mundo em 2022, segundo a empresa de consultoria indiana MarketsandMarkets que estima também o crescimento de 13% ao ano. Esse tipo de tecnologia é considerado o mais avançado recurso da biometria e o investimento pode ser acessível a negócios de médio e pequeno portes. As demandas podem atender o controle de ponto e frequência de funcionários, liberação de acesso de portarias de estabelecimentos comerciais e residenciais, monitoramento em bancos e shopping centers. Segundo a empresa inglesa especialista neste segmento, Staff of Technology Solutions, a vigilância com reconhecimento facial pode reduzir em 39% os furtos em lojas e até 80% as ocorrências criminais em espaços públicos. O uso dessa tecnologia requer alguns cuidados legais quando aplicada a clientes e públicos, pois a inclusão de rostos em banco de dados exige anuência prévia. A Lei 13,709 entrará em vigor em agosto de 2020, com regras rigorosas quanto à proteção de dados, incluindo banco de faces.
  • Segundo a Associação Nacional de Exportadores de Cereais (Anec), a exportação do milho deve bater recorde esse ano. A estimativa é que chegue à marca de 30 milhões de toneladas. Motivadas por um atraso histórico no plantio de milho nos Estados Unidos, os maiores produtores e exportadores globais do cereal, e a alta produção brasileira no período.

Novos Desafios

  • Ivan Tostes Coimbra assume posição de Diretor-Executivo da Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos (ABRADILAN).
  • Duval Ferreira é o novo Head of Sales da Claranet Brasil.

Dados Impressionantes

  • Um estudo divulgado pela Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (ABIP), com 400 empresas de 19 estados do país de diferentes portes e modelos de atuação do setor, aponta que a indústria de panificação movimentou em 2018 R$ 92,63 bilhões. Segundo a pesquisa, as indústrias de congelados que vêm crescendo nos últimos 15 anos permitiram uma ampliação do número de pontos de venda que vendem ou revendem produtos panificados. O estudo revela também que há uma migração para outros canais de venda, não restritos às padarias, como supermercados, lojas de conveniência, mercadinhos, dentre outros.
  • Desde 2012 , o número de lares chefiados por mulheres cresceu 47%, segundo a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Comum (PNAD). Hoje, elas representam 1,4 milhão, em 2012 eram 954 mil e 40 milhões de profissionais do gênero feminino fazem parte da população ocupada. Segundo o estudo, alguns fatores contribuíram para esse crescimento, um dos mais relevantes foi o desemprego dos homens, responsáveis pela receita familiar, levando muitas mulheres ao mercado de trabalho.
  • O estudo Cenário Global da Inteligência Artificial (I.A), publicado pelas companhias Asgard e Roland Berger no ano passado, revelou que das 3.465 empresas dedicadas exclusivamente à inteligência artificial no mundo, 26 são brasileiras. O Brasil está em 17º lugar no ranking, que é liderado pelos Estados Unidos, com 1.393 empresas, a China, em segundo, conta com 383 empresas. O mercado é crescente e deve movimentar em 2020 US$ 152,7 bilhões, segundo um outro estudo divulgado pelo Bank of America Merrill Lynch.

Agenda

  • 23 a 26 de Julho – São Paulo – SP
    FIPAN – Feira Internacional de Panificação, Confeitaria e do Varejo Independente de Alimentos
    Local: Expo Center Norte
  • 29 de Julho a 1 de Agosto – São Paulo – SP
    Eletrolar Show – Feira de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos
    Local: Transamerica Expo Center

Entrevista

Esta coluna é destinada a entrevistas com especialistas, gestores, executivos e empresários de destaque.

Segue a entrevista de Sidney Cohen.

PME NEWS – Qual o momento certo de procurar uma empresa parceira?

Sidney Cohen – É importante ressaltar que a parceria entre empresas não representa fusão ou aquisição de uma empresa por outra, mas sim a importância de suprir a lacuna de que uma empresa tem deficiência e que outra venha a preencher. Por exemplo, uma empresa é muito boa em sua atividade fim, mas não consegue obter bons resultados ao negócio e recorre a empresas especializadas na área comercial, marketing,… Ou são muito fortes na produção, mas deficientes na entrega. Enfim, nem sempre é possível ser ótimo em tudo. Em muitos casos, é o que ocorre principalmente nas pequenas empresas que acabam recorrendo ao apoio de demais empresas para negócios pontuais ou mesmo para uma parceria de longo prazo.

PME NEWS – Qual o segredo do sucesso de uma parceria no negócio entre empresas?

Sidney Cohen – Como em um casamento, amizade e mesmo sociedade no negócio, é preciso haver uma sinergia, uma empatia forte, os executivos das empresas precisam se entender, respeitar o espaço de cada empresa e principalmente haver confiança mútua. E obviamente, os negócios entre as empresas devem se complementar.

PME NEWS – Para o caso envolvendo cliente-fornecedor, quando se percebe que a parceria não está indo bem?

Sidney Cohen – Quando uma das partes ou ambas começam a administrar problemas e não o contrato. A parceria deve ser boa para os dois lados, se for apenas para um deles, não constitui parceria.

PME NEWS – Quando a parceria é essencial?

Sidney Cohen – Quando uma parceira precisa realmente da outra e vice-versa. É preciso ter em mente que ninguém é insubstituível. Cito como exemplo o período da crise, em que algumas empresas precisaram rever seus contratos com seus fornecedores. Os fornecedores realmente parceiros abrirão mão de certas questões para atender às solicitações do cliente e foram recompensados quando passada a turbulência, com reajustes acima do previsto na renovação, considerando as perdas no período da crise, sinalizando uma parceria mútua. Mesmo em meio corporativo, o bom senso deve prevalecer. Cito outro exemplo, no qual presenciei como parceiro. Poucos meses após fecharmos um contrato de suporte técnico para atender a matriz de uma empresa de grande porte, o prédio da sede pegou fogo e alguns setores foram transferidos para algumas filiais e o CIO solicitou-nos um atendimento emergencial, porém, não tinha orçamento para essa ação. Prontamente o atendemos, a custo zero. A parceria foi fundamental para tranquilizar o cliente no momento delicado.

PME NEWS – Cite um bom modelo de parceria.

Sidney Cohen – Há alguns modelos, mas acredito que o modelo de franquias é um modelo interessante. Mas  é bom lembrar que nesta relação os franqueados são os clientes diretos dos franqueadores e ao mesmo tempo parceiros. Dependendo da parceria desta relação, as franquias devem estar alinhadas com os franqueados a enfrentarem juntos as ameaças que surgem do ambiente externo, prezando a continuidade e o sucesso do negócio.

Pense Nisso

“A parceria deve ser boa para os dois lados, se for apenas para um deles, não constitui parceria”.

Sidney Cohen

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