O modelo de franquias surgiu em 1862 nos Estados Unidos, por meio da Singer Sewing Copany, fabricante de máquinas de costura, que iniciou o seu processo de expansão autorizando comerciantes independentes a revenderem seus produtos com sua marca.
Em 1898, a General Motors sem perceber, entrava no ramo de franquias, através do conceito de “Concessionária”. Esse modelo revolucionou as vendas de veículos. Antes as montadoras vendiam o veículo direto ao cliente.
No ano seguinte, em 1899, a Coca-Cola lançou sua primeira “Franquia de Fabricação”, licenciando empresas interessadas em produzir e comercializar seus refrigerantes, distribuídos geograficamente, como é feito hoje no Brasil e em demais países.
O modelo de franquias evoluiu bastante após a 2ª. Guerra Mundial. Com o fim da guerra, os soldados americanos retornaram sem emprego e sem experiência e precisavam trabalhar. O mercado já sinalizava bons modelos de franquias como por exemplo: a Hertz (locação de veículos), Roto Rooter (limpeza de encanamentos), dentre outras.
Em 1955 surgiu o modelo de franquias do McDonald´s, que impulsionou demais franquias no ramo de “fast-food”.
No Brasil, as escolas de idiomas foram precursoras no modelo de franquias, a exemplo de Yazigi e CCAA.
Em 1987 a Associação Brasileira de Franchising (ABF) foi criada para apoiar e organizar ações para o desenvolvimento do setor no Brasil.
Em 1994 entrava em vigor a Lei da Franquia número 8.955/04.
O setor de franquias brasileiro é um dos segmentos que mais cresce. Mesmo em período de crise registrou R$ 151,247 bilhões de faturamento em 2016 — um aumento de 8,3% em relação a 2015, de R$ 139,593 bilhões, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF) e projeta um crescimento de 7% a 9% para 2017.