Em algum momento você precisou recorrer ao seu filho pequeno para te ajudar com assuntos relacionados à tecnologia? Tenho certeza que sim.
Esse efeito é contagiante e chegou às grandes empresas. E algumas já adotam postura de startups.
A Riachuelo é um ótimo exemplo. Ela aposta em ações de inovação e já conta com o apoio das startups nesse processo.
Uma delas é a cultura de inovação e tem como modelo o Riachuelo lab. Que é um hub de pesquisa e desenvolvimento de soluções inovadoras. Ela possui um amplo cadastro de startups e microempresas para atender todas as áreas da companhia.
Outra ação foi o lançamento do espaço RCHLO + (Riachuelo Mais). Uma área dedicada à personalização de peças. O cliente pode criar uma estampa e adicionar outros detalhes, como textos, fotos e pode imprimir na hora. No espaço, também acontecem Workshops e atividades com alguns artistas.
Para o período pós-pandemia, a empresa está com soluções mais direcionadas ao meio digital. Já habilitou as vendas por Whatsapp e implementou o Drive-thru em 156 lojas.
Outro exemplo bem interessante é o da grife de moda masculina Aramis. Aliás ela se transformou em Startup no ano passado. Além de inovadora em processos e coleção, também se destaca em ações sociais. Em meio a pandemia lançou a campanha #VestindoHerois, com a iniciativa de doar mais de cinco mil peças de roupas brancas aos médicos e equipes que atuam na linha de frente ao combate à Covid-19 na cidade de São Paulo.
A agilidade, estratégia e parceria são conceitos praticados pelas startups e algumas empresas corporativas também estão seguindo essa linha de ação. Como é o caso da união recente entre a Microsoft e a FedEx para atender a forte demanda de soluções em nuvem e da cadeia de suprimentos dos clientes. A estratégia fortaleceu ambas, principalmente para enfrentarem a concorrência, dentre elas, nada menos que a Amazon e o seu braço tecnológico a AWS.
Com o “novo normal” ficou claro que as parcerias vieram para somar e até multiplicar. E as grandes empresas perceberam isso nas startups.