Nas relações humanas, onde razão e emoção, trabalho e convívio pessoal, caminham lado-a-lado, a confiança para a GC Experts é o fio condutor importante do sucesso. Confiança é a base fundamental no desenvolvimento de parcerias, contratações, nas interações de pessoas e profissionais dentro das empresas.
Vamos trazer à tona um assunto tão em voga que é a “DESinformação”! Eu estava numa reunião de networking, conhecendo novas pessoas e trocando experiências com foco no agronegócio e outros relevantes setores onde atuo como Assessor Financeiro e Conselheiro.
Começamos a falar das relações humanas, das emoções e rapidamente o assunto confiança foi abordado. A palavra confiança não parou de martelar em minha cabeça, e o tema “fake news” surgiu naturalmente. Parece um contrassenso pois estamos exatamente na era da informação.
O fato é que os dados invadem nossos celulares, televisões, computadores, redes sociais e conversas, sem pedir licença. O pior, são reproduzidas e disseminadas sem confirmação de sua veracidade, gerando cada vez mais desinformação.
No relevante evento SXSW pensadores palestrantes discutiram as formas com que a tecnologia mexe com nosso consumo diário de informação, como são elaboradas, transmitidas e recebidas. Frances Haugen, trouxe uma estatística assustadora de que em alguns lugares do mundo, 35% do que se vê na rede é algo que foi compartilhado por alguém – e não informação original.
Ora, sem autenticidade e apuração, difícil haver verdade. Sem verdade, não há confiança. E sem confiança, não há realidade compartilhada nem democracia, como disse Maria Ressa, uma jornalista filipino-americana que foi ganhadora do prêmio Nobel.
O que podemos esperar de fatos reportados quando da compra do Twitter pelo Elon Musk, tão defensor da “liberdade de expressão” e contrário aos cancelamentos e bloqueios nas redes sociais? E da funcionalidade onde se discute a permissão para criar subgrupos dentro de um grupo principal, para a discussão de diferentes temas no WhatsApp? Isso citando apenas dois aplicativos dentre inúmeras redes sociais, sites, podcasts, que propagam desinformação mundo a fora em milhões de milhares de pessoas físicas…
Estamos nós viciados em replicar, repostar, compartilhar, levando-nos a falta de discernimento e até mesmo responsabilidade? A tecnologia, que criamos, está propagando desenfreadamente, através de seus algoritmos, a polarização e informações questionáveis na busca por maior engajamento? Estamos nós, minando a confiança da sociedade mesmo sabendo seu valor?
E quando temos a nossa privacidade violada? Você já percebeu o quanto estamos vulneráveis?
Cada vez mais estamos vulneráveis devido ao uso indistinto e despreparado das redes sociais, e aplicativos de mensagens. O elevado uso e exposição da vida pessoal e profissional em plataformas como Facebook, Instagram, Linkedin, etc., sem o devido preparo, filtro e configurações de segurança e privacidade pode se tornar um tormento em nossas vidas.
E o mesmo pode se dizer das ferramentas de comunicação desses mesmos aplicativos (Messenger, Direct, etc.), além dos usuais WhatsApp e Telegram, e de nossas próprias caixas de e-mail.
Recomendo que todos tenham maior cuidado, restrição e limpeza periódica de seus contatos, conexões e “amigos”. Empresas pouco conhecidas, colegas distantes sem ou pouco contato recente, falecidos, contas desativadas podem ser a porta de entrada para mal-intencionados.
Mensagens indevidas, fakenews, montagens, spam e até golpes estão aumentando em volume e frequência. Diante desse fato, e de experiencia própria sofrida (tivemos contas hackeadas e recebimento de mensagens indevidas) busquei mais informações com especialistas e realmente todo cuidado é pouco.
Se você ainda se sente seguro, quero relembrá-lo do que acaba de acontecer com o uso indevido da Inteligência Artificial e falta de controles e treinamento da equipe:
Um funcionário de uma multinacional financeira pagou US$ 25 milhões (aproximadamente R$ 124 milhões) para golpistas que usaram a tecnologia deepfake para emular o CFO (Chief Financial Officer) da companhia em que ele trabalha.
Segundo a polícia de Hong Kong, o funcionário foi levado a participar de uma conferência de vídeo com os golpistas, que usaram inteligência artificial para recriações não só do CFO, mas de vários outros membros da equipe.
“No vídeo de conferência com várias pessoas, descobriu-se que todos [que ele viu] eram falsos”, disse o superintendente sênior Baron Chan Shun-ching à emissora pública RTHK.
E isto numa grande empresa, que se espera maiores e melhores ferramentas para segurança cibernética, controles internos e treinamento das equipes. Como sua empresa está nesses quesitos?
Vai muito além de regras e fiscalização da LGPD e da cybersecurity. Vai para a cultura da responsabilidade. Vai para o combate a desinformação. Afinal ninguém é próspero ou feliz onde não há confiança.
A GC Experts alerta: “DESinformação” faz mal a você e ao seu negócio.