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A pressa é a inimiga da perfeição?

Sidney Cohen
Palestrante.
CEO da Bit Partner Consultoria Empresarial.
CEO do PME NEWS.

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A pressa é a inimiga da perfeição?

O autor dessa frase não conhecia a turma das Startups. Responsáveis diretos em praticar os métodos ágeis em seus modelos de gestão, conquistaram não apenas o seu “ecossistema”, mas o cenário corporativo também. O interessante é que um exemplo que serve de motivação vem de uma das maiores empresas corporativas do mundo, a TOYOTA. Que logo após a segunda guerra mundial, lançou o TPS (Toyota Production System). Metodologia usada para eliminar os desperdícios, reduzindo custos.

O estudo “Agile Project Delivery Confidence” realizado pela PwC (PricewaterhouseCoopers) em 2017 e é citado até hoje, aponta que os projetos ágeis são 28% mais bem-sucedidos do que os tradicionais.

Cito três métodos ágeis praticados atualmente dentro desse conceito.

DESIGN THINKING

Mais do que pensar fora da caixa, o Design Thinking, na tradução original serve para “Pensar como Designer”, mas como o foco hoje não está no produto/serviço, mas sim no cliente, esse método entende melhor os hábitos dos consumidores e assim conseguem lançar/adaptar os seus produtos/serviços a eles e não o inverso.

Um bom exemplo é o da Netflix, que adotou o Design Thinking para entender melhor os hábitos de seu público. Seus algoritmos complexos direcionam para a aquisição dos conteúdos. Assim, as séries e filmes são lançados somente após a análise dos temas que mais despertaram interesse de seus assinantes.

SCRUM

Apesar de ser um método usado em gestão e planejamento de projetos de software, ele pode ser aplicado em qualquer segmento. E tem como objetivo melhorar o desempenho e os resultados de qualquer ambiente. Um bom exemplo é o da Amazon, com a aplicação do SCRUM, foi possível acrescentar um novo recurso em seu site todos os dias. Outro “case” interessante é o do FBI que criou um amplo banco de dados de rastreamento de terroristas.

KANBAN

Conforme citei no inicio, o TPS, metodologia aplicada pela TOYOTA teve como proposta a redução de custos. O Kanban, traduzindo do japonês, significa quadro de sinais. Esses quadros sinalizavam os passos de seus processos de fabricação. Por exemplo, uma peça só poderia ser produzida se a anterior já tivesse sido vendida. O Kanban facilitou bastante na comunicação entre os departamentos, contribuindo consideravelmente na produção, reduzindo os desperdícios e acelerando as vendas.

Há outras metodologias ágeis no mercado, citei essas para ilustrar suas aplicações em um mercado dinâmico. A princípio, em sua essência, requer uma equipe para sua implantação, porém, dependendo do projeto, elas poderão ser executadas por um grupo enxuto e até mesmo de forma hibrida com demais metodologias, inclusive as mais tradicionais, “lentas”. Quanto à demanda do mercado, pode atender empresas de diversos portes, do pequeno ao corporativo.

Pense nisso: “O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem”. – Fernando Sabino (jornalista e escritor brasileiro)

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