No dia 1º. de abril, o tradicional Dia da Mentira, algumas empresas entram na brincadeira e lançam algumas “pegadinhas”. Em 2016, uma dessas brincadeiras foi aplicada pelo Google e chegou a causar um constrangimento. Na peça que o Google chegou a pregar, o “tiro saiu pela culatra”.
A brincadeira tinha como propósito usar o recurso “Mic Drop”, que encerrava e-mails com a imagem do Minion, personagem do filme “Meu Malvado Favorito”, e impedia os destinatários de responderem. O botão para o envio do e-mail com o GIF tinha a cor laranja e foi colocado ao lado do botão “Enviar” e pegou muita gente de surpresa.
Mic Drop é uma expressão usada nos Estados Unidos, que significa “jogar o microfone no chão”. Gera certa polêmica, pois ocorre normalmente quando uma pessoa não concorda com uma situação e quer fazer da sua, a palavra final e ao usar a expressão “jogar o microfone no chão”, demonstra que não se importa com a opinião alheia, além, claro, de “botar lenha na fogueira”.
O “bug” do Google causou transtornos, algumas pessoas alegaram ter perdido emprego, pois dava a impressão de subestimar o destinatário do email, pelo fato de achar sua resposta insignificante. Principalmente em trocas de emails envolvendo subordinados e seus chefes, fornecedores e clientes. Imaginem o constrangimento?! O Google interrompeu a brincadeira e se desculpou posteriormente.
É comum empresas de tecnologia lançarem pegadinhas no Dia da Mentira. Porém, segundo o portal The Verge, esse ano, a Microsoft decidiu não aderir ao movimento. O portal informa que o Diretor de Marketing da instituição, Chris Capossela, sinaliza que as pegadinhas têm um impacto positivo limitado e que podem, na verdade, resultar em ciclos de notícias indesejados.
É sempre bom reforçar que o humor no ambiente de trabalho é bem aceito, principalmente por tornar o clima agradável. Mas, especialistas de RH advertem para redobrar as atenções, principalmente quanto às brincadeiras, de forma a não ultrapassar os limites. Os resultados negativos são inúmeros, refletindo desde a produtividade a casos de “bullying”.